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Oi (OIBR3) Fecha Acordo de Crédito de US$ 300 Milhões com BTG Pactual (BPAC11)

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Oi (OIBR3) Fecha Acordo de Crédito de US$ 300 Milhões com BTG Pactual (BPAC11)

Em um movimento estratégico para impulsionar sua recuperação financeira, a Oi (OIBR3; OIBR4) anunciou um acordo significativo com o Banco BTG Pactual (BPAC11) para garantir um crédito de US$ 300 milhões. Além disso, a empresa informou sua intenção de pré-pagar uma dívida de US$ 200 milhões, marcando um passo crucial em seu processo de recuperação judicial. Vamos explorar os detalhes deste acordo e seu impacto no futuro da Oi.

O Pré-Pagamento da Dívida e o Futuro da Tranche 2

Em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi revelou sua decisão de pré-pagar integralmente a Tranche 1 de suas notas de dívida, totalizando US$ 200 milhões. Esta ação demonstra o comprometimento da empresa em reduzir sua dívida pendente e estabilizar suas finanças.

Além disso, a Oi informou que não pretende prosseguir com a emissão da Tranche 2 das notas, que estava programada para acontecer até setembro de 2023. Isso levanta questões sobre a capacidade da empresa de atrair investidores para essa segunda tranche, dado o atual cenário da empresa em recuperação judicial.

O Acordo de Crédito com o BTG Pactual

Para garantir os recursos necessários para o pré-pagamento da dívida e para sustentar suas operações e investimentos futuros, a Oi fechou um acordo com o Banco BTG Pactual. Este acordo prevê um crédito de US$ 300 milhões, na modalidade “debtor in possession”, com termos e condições substancialmente vantajosos para a companhia.

  • Valor e Condições do Novo Financiamento: O crédito concedido pelo BTG Pactual será de US$ 300 milhões, com uma taxa de juros anual de 13%, composta por 6% PIK (in kind) e 7% em dinheiro. Isso resulta em um custo total de 20% ao ano, em dólares norte-americanos ou equivalente em reais, com vencimento previsto para dezembro de 2024.
  • Garantias: Como garantia para o financiamento, a Oi ofereceu a alienação fiduciária de 95% das ações emitidas pela V.Tal, uma subsidiária da empresa. Essa garantia é fundamental para o BTG Pactual, pois proporciona uma segurança substancial em caso de inadimplência.

O Futuro da Oi e a Recuperação Judicial

A conclusão deste novo financiamento DIP (Debtor in Possession) e o desembolso dos fundos estão sujeitos a certas condições, incluindo a aprovação do juízo da recuperação judicial da companhia. Essa aprovação é essencial para que o novo financiamento seja efetivado e para que as obrigações existentes sejam substituídas de acordo com os termos acordados.

A Oi continua empenhada em negociar com seus principais credores e planeja apresentar uma proposta revisada de Plano de Recuperação Judicial em uma futura Assembleia Geral de Credores. Este movimento é fundamental para a empresa reestruturar suas finanças e sair da recuperação judicial de forma sólida.

Em resumo, a Oi está tomando medidas decisivas para fortalecer sua posição financeira e garantir seu futuro. O acordo com o BTG Pactual representa um passo importante nessa jornada de recuperação, enquanto a decisão de pré-pagar parte da dívida mostra o comprometimento da empresa em reduzir seus passivos. O sucesso dessas estratégias dependerá das aprovações judiciais e do apoio dos credores, mas são sinais positivos para a empresa e seus investidores.

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